Saiba que Parâmetros Precisa de Saber Quando Contrata o seu Crédito Habitação
A contratação de um Crédito Habitação destaca-se por ser um difícil com vários parâmetros desconhecidos para o processo e cliente. Em regra geral, um Crédito Habitação é uma "porta" para a compra mais importante na vida do cliente.
Valor, Duração e Tipo de Empréstimo
Taxas de Juro e Outros Custos
Obrigações Adicionais
Valor, Duração e Tipo de Empréstimo
A Ficha de Informação Normalizada Europeia (FINE) é o documento onde podemos encontrar as características de um CH. Os três parâmetros essenciais são:
VALOR: quantia que o banco irá emprestar para a compra.
DURAÇÃO: duração em meses (ou em prestações). Quanto maior a duração, mais juros serão pagos.
TIPO DE EMPRÉSTIMO: com garantia hipotecária, para Habitação Própria Permanente (HPP) ou Secundária (HS).
Taxas de Juro e Outros Custos
TAXA DE JURO:
Fixa;
Variável: Indexada à Euribor a atualizar a cada 3 meses (3M), 6 meses (6M) ou a 12 meses (12M);
Mista: Fixa durante 5/10/15 anos e variável durante os restantes.
A taxa variável é mais aconselhada para quem quer/pode sujeitar-se a um maior risco, isto é, para o cliente que tiver folga orçamental para suportar as variações da Euribor. Caso contrário, é recomendado a taxa fixa, visto garantir que não há surpresas, como se assiste atualmente.
É possível alterar o regime de taxa de juro durante o contrato?
Sim, é possível, no entanto, é necessário acordo entre o cliente e a instituição de crédito. Ainda há a hipótese de transferir o crédito para outra instituição e negociar novamente as taxas do seu crédito.
Quais os outros parâmetros que deve ter em conta na contratação de um Crédito Habitação?
Numa primeira fase é importante analisar os custos da contratação:
Comissão de dossier;
Comissão de avaliação;
Comissão de formalização;
Cheque bancário;
Escritura;
Imposto de Selo (IS);
Estes custos associados variam consoante a instituição, à exceção dos impostos (IMT e IS) que serão tributados tendo em conta o maior entre o valor do contrato e o Valor Patrimonial (VPT).
Numa segunda etapa, importa analisar:
MTIC: montante total que o cliente terá de pagar ao banco, contabilizando os custos do crédito (juros, comissões, impostos e outros encargos imputados pelo Banco).
TAEG: taxa global que considera juros, despesas de processo, comissões e seguros associados.
SPREAD: representa o lucro da instituição de crédito, e é definida pela instituição, tendo em conta "o risco de crédito do cliente, o rácio entre o valor do empréstimo e o valor do imóvel, e o seu custo de financiamento".
TAXA EURIBOR: taxa estimada que os bancos da União Europeia cobrariam para emprestarem dinheiro entre si.
TAN: taxa que corresponde à adição (soma) da taxa Euribor e do Spread, não inclui outras despesas que possam estar inerentes à contratação.
DSTI: indicador debt service-to-income é o do grau de esforço financeiro do cliente associado ao pagamento de uma dívida.
SPREAD BONIFICADO: redução do spread a partir da aquisição de outros produtos associados ao crédito.
Obrigações Adicionais
Que tipo de produtos é possível contratar para reduzir o spread e baixar a prestação?
Esses produtos compensam?
Os produtos mais habituais são:
Seguro de vida;
Seguro multirriscos;
Cartão de crédito;
Domiciliação do ordenado;
Seguros de saúde;
Planos de poupança reforma.
A instituição bancária tem a capacidade de aumentar o spread caso incumpra com algum dos produtos contratados.
É fundamental analisar se precisa mesmo dos produtos propostos pela instituição e se a contratação desse produto realmente otimiza a sua vida financeira.
Só analisando caso a caso é que será possível identificar se vale a pena a contratação de algum produto.
No entanto, em alguns casos, é fácil responder que a contratação dos seguros numa seguradora (fora do banco) beneficia o cliente em dois aspetos:
Custos associados aos seguros diminuem;
Coberturas aumentam